HPV, vírus mais prevalente envolvido nas doenças sexualmente transmissíveis, é considerado a principal causa do câncer cervical. No Brasil, em 2014, o Ministério da Saúde introduziu a vacina contra HPV ao Calendário Nacional de Vacinação para adolescentes do sexo feminino e em 2017 a vacinação foi ampliada para o sexo masculino. O projeto “Vacina HPV: Conhecimento, Aceitabilidade e Adesão em Ouro Preto” iniciou em 2014 e, até o momento, os resultados deste trabalho apontaram conhecimento insatisfatório sobre HPV, câncer cervical e vacina contra o HPV em todos os grupos avaliados: adolescentes, seus responsáveis, professores do ensino fundamental e trabalhadores da saúde (Agentes Comunitários de Saúde e Técnicos de Enfermagem). Após análise do conhecimento, foi realizada ação educativa sobre o tema, inicialmente, com os trabalhadores da saúde, já que estes são considerados multiplicadores de informação. Posteriormente, a intervenção educativa foi realizada com professores do ensino fundamental e com os adolescentes de duas escolas municipais em Ouro Preto. Além disso, foi desenvolvido um jogo sério como ferramenta de ação educativa visando a melhoria do conhecimento de adolescentes na temática de HPV e vacina. As atividades a serem desenvolvidas no período de 2020 a 2024 incluem (a) acompanhamento e aconselhamento ginecológico das jovens abaixo de 25 anos vacinadas e não vacinadas contra o HPV; (b) realização de ações de educação em saúde sobre HPV, câncer cervical e vacina contra o HPV, presenciais (nos postos de saúde e em escolas públicas) ou em mídias sociais, voltadas para adolescentes com a idade alvo da vacinação e mulheres jovens abaixo de 25 anos; (c) elaboração de materiais didático-pedagógicos para atividades educativas com o público-alvo.

O Câncer do Colo do Útero (CCU) é um problema de saúde pública nacional, uma vez que é o terceiro mais incidente entre as mulheres brasileiras, com uma taxa de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres e uma incidência de 16.370 novos casos no país, conforme estimativas se do Instituto Nacional de Câncer, para os anos de 2018 e 2019 (BRASIL, 2018). Esse dado se contrapõe ao fato de este tipo de câncer ter alto potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente. A realização periódica do exame de Papanicolaou continua sendo a estratégia mais adotada para o rastreamento. Neste sentido, manter um programa de rastreamento do colo do útero organizado é um desafio a ser vencido para obtenção da melhor relação custo-benefício com alta cobertura populacional, atingindo principalmente mulheres que estão na faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde e que nunca realizaram o exame de Papanicolaou, pois são exatamente essas mulheres as que tem maior chance de desenvolverem lesões precursoras que se não detectadas precocemente podem evoluir para o câncer do colo do útero. Este projeto esta intimamente relacionado ao projeto "Monitoramento da qualidade do exame de Papanicolaou no município de Ouro Preto, MG" pois não existe rastreio adequado se a qualidade do exame não estiver sendo garantida.

O Câncer do Colo do Útero (CCU) é um problema de saúde pública nacional, uma vez que é o terceiro mais incidente entre as mulheres brasileiras, com uma taxa de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres e uma incidência de 16.370 novos casos no país, conforme estimativas se do Instituto Nacional de Câncer, para os anos de 2018 e 2019 (BRASIL, 2018). Esse dado se contrapõe ao fato de este tipo de câncer ter alto potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente. A realização periódica do exame de Papanicolaou continua sendo a estratégia mais adotada para o rastreamento. Neste sentido, manter um programa de rastreamento do colo do útero organizado é um desafio a ser vencido para obtenção da melhor relação custo-benefício com alta cobertura populacional, atingindo principalmente mulheres que estão na faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde e que nunca realizaram o exame de Papanicolaou, pois são exatamente essas mulheres as que tem maior chance de desenvolverem lesões precursoras que se não detectadas precocemente podem evoluir para o câncer do colo do útero. Este projeto esta intimamente relacionado ao projeto "Monitoramento da qualidade do exame de papanicolaou no município de Mariana, MG", pois não existe rastreio adequado se a qualidade do exame não estiver sendo garantida.

O uso de plantas medicinais pelas mulheres é uma prática cuja origem remonta às primeiras sociedades no cuidado da família, a partir da conexão com a natureza e dos saberes tradicionais. Esse conhecimento tradicional feminino permeia pela prática e habilidade de reconhecer, cultivar e utilizar as plantas para diversos fins (medicinais, alimentares, ornamentais, místicos, etc). A transmissão do conhecimento popular sobre as plantas se dá principalmente pela oralidade e há evidencias da perda local desse costume. Embora haja um rico conhecimento sobre plantas em Ouro Preto, ele está concentrado na população mais idosa. Pretende-se nesse trabalho realizar trabalhos junto às comunidades, resgatando e valorizando o uso dessas práticas junto ao universo feminino. As atividades visarão uma troca de conhecimentos acadêmicos e tradicionais, contribuindo para o registro desses saberes e prestando esclarecimentos sobre o uso correto das plantas. O registro dessas informações e a devolução desse saber às comunidades contribui para a preservação dessa prática. Essas atividades propiciarão a valorização do saber sobre o uso de plantas, melhorando a qualidade de vida da comunidade e estreita a relação entre a universidade e a comunidade.

Para a implantação de um modelo de monitoramento da qualidade do exame de Papanicolau são necessárias 3 etapas: 1- determinação do fluxo de atendimento ginecológico no município de Mariana buscando a identificação dos problemas e a indicação de soluções; 2- discussão e implementação do modelo de gestão da qualidade e humanização em saúde ginecológica e 3- monitoramento constante das ações implementadas. Os resultados desta experiência serão fundamentais para a melhoria do atendimento de saúde às mulheres de Mariana.

O câncer do colo do útero é um grave problema de saúde pública, sendo o quarto tipo de câncer mais frequente entre as mulheres em todo o mundo. A realização periódica do exame citopatológico ou de Papanicolaou é o método de rastreio utilizado no Brasil para diminuição da incidência e mortalidade por este tipo de câncer, por meio da detecção precoce das lesões pré-neoplásicas. Atingir a população alvo recomendada pelo ministério da saúde, mulheres na faixa de 25 a 64 anos, ainda é um desafio já que a meta pactuada para o município não é alcançada e os fatores que ocasionaram isso mostraram que o problema é complexo e multifacetado. O sistema de “call and recall”, através da carta convite, visa organizar o rastreio e aumentar a cobertura real do exame.