Projeto Ser e Viver: Gerenciamento de si mesmo na prática
Este projeto de extensão tem como objeto de estudo o gerenciamento de si mesmo, na tentativa de fomentar a educação de adolescentes, jovens adultos e alunos do curso de Museologia da Universidade Federal de Ouro Preto. Nesse sentido, o gerenciamento de si mesmo é considerado um método que indica num curto período de tempo – de um ou dois anos – o que o indivíduo faz ou deixa de fazer que o impede de se beneficiar de forma plena de todas as suas potencialidades e, ainda, permite identificar quais áreas que as potencialidades são reduzidas. Para dar conta dos processos significativos desse método centremos nosso projeto na análise das demandas e dos interesses dos alunos no Núcleo de Arte da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) que estejam no início da sua fase adulta. O arcabouço teórico-metodológico apoia-se, numa perspectiva interdisciplinar, em torno dos conceitos de Memória, Identidade, Gerenciamento de si mesmo, Autorresponsabilidade e Foco. Nesse sentido, os conceitos de memória e identidade serão experienciado no primeiro momento do Projeto dando subsídios aos jovens do Núcleo de Arte da FAOP compreenderem suas características e elos identitários, para num segundo momento, abordarmos o método do gerenciamento de si mesmo que permite identificar as áreas de potencialidades pessoais e profissionais desses indivíduos para trabalhar foco e autorresponsabilidade. Este projeto centra-se numa temática pouco estudada das potencialidades e do autoconhecimento buscando desperta nesses jovens uma verdadeira – e duradora – excelência aplicada em suas vidas individuais e seu contexto social. Desta forma, o Projeto Ser e Viver justifica-se como canal de diálogo entre a UFOP e a comunidade de ouro-pretana por meio desses jovens multiplicadores do Núcleo de Arte da FAOP. Por fim, o Projeto agrega valor na formação dos discentes do Curso de Museologia por proporcionar uma experiência pedagógica durante a participação das atividades nas Sextas Abertas do Núcleo de Arte da FAOP e um “olhar” acerca do social tão referenciado atualmente pelos trabalhos da Museologia Contemporânea.