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UFOP se reúne com a Prefeitura de Brumadinho

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“Temos certeza de que a UFOP pode contribuir muito para ajudar Brumadinho nesse
momento tão difícil”. Foi assim que Nery Braga, chefe de Gabinete do prefeito daquela
cidade, fechou a reunião na Faculdade ASA, no dia 26 de fevereiro, em Brumadinho.
Nos dias seguintes ao desabamento da barragem, a reitora professora Cláudia Marliere
encaminhou ofício a diversas instâncias do Poder Público – inclusive a Prefeitura de
Brumadinho – manifestando o interesse da UFOP em contribuir para diminuir os impactos
da queda da barragem.

Logo depois, professores e técnicos-administrativos de diversas áreas da Universidade
responderam ao chamado da Pró-Reitoria de Extensão para conversar sobre possíveis ações
no município atingido.

A visita a Brumadinho foi o 1º passo concreto da UFOP nesse sentido. Participaram da
reunião o pró-reitor de Extensão, prof. Marcos Knupp, e os professores Paulo Vieira
(Engenharia Urbana), Cristina Maria (Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente), Adriana
Mesquita (Serviço Social), Cláudia Martins Carneiro (Farmácia) e Adivane Terezinha Costa
(Engenharia Geológica), além de Carolina Souza Andrade (doutoranda da UFOP e servidora
da Prefeitura de Mariana) e Flávio Andrade (técnico da PROEX).

Pela Prefeitura de Brumadinho participaram o chefe de Gabinete e os secretários municipais
de Desenvolvimento Social, de Turismo e Cultura, de Educação e de Obras.
Há uma preocupação grande dos representantes do Executivo Municipal no tocante à
massiva cobertura da imprensa em geral. Segundo eles, a mídia ressalta apenas os aspectos
negativos do ocorrido, deixando de noticiar esforços e conquistas resultantes da ação de
uma rede de instituições no enfrentamento do fato.

Foi instalada uma força-tarefa composta por Prefeitura, empresa Vale, Ministério Público,
Advocacia-geral do Estado, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil outras entidades
e órgãos. Esse grupo centraliza as discussões e encaminhamentos.

Os participantes de encontro estabeleceram alguns consensos. A recuperação ambiental
dependerá de um esforço de décadas. A assistência às famílias atingidas é um desafio de
proporções desconhecidas. O movimento do turismo, uma das fontes de renda e emprego
do Município alternativas à Mineração despencou.

Segundo a professora Cláudia, é fundamental que se inicie de imediato um trabalho visando
prevenir e combater consequências da queda da barragem na saúde da população, num
trabalho de médio e longo prazo.

O prof. Marcos informou sobre algumas ações de Extensão e Pesquisa desenvolvidas pela
UFOP em Mariana por ocasião da queda da barragem da Samarco, que poderiam ser
replicadas em Brumadinho. O pró-reitor fala ainda da postura assumida pela Universidade
de abrir diálogo com o Poder Público e com as famílias atingidas, por reconhecer que essas
são as instâncias legítimas para trabalhar.

Ficou claro que a universidade pode contribuir em diversas áreas. A instituição não tem
recursos financeiros para as iniciativas, mas oferece o conhecimento acadêmico e científico
para subsidiar as ações do Poder Público.

Uma das decisões da reunião é a realização, em Brumadinho, da próxima edição do Fórum
Permanente de Sustentabilidade das Cidades Históricas. Esse evento reúne especialistas que
trabalham pela preservação e valorização do patrimônio histórico, cultural e ambiental das
cidades históricas mineiras, bem como pelo fortalecimento do turismo como elemento
agregador e catalisador do desenvolvimento econômico dos municípios.

Além disso, foram identificados quatro eixos de possibilidade para trabalhos em conjunto:
recuperação ambiental, saúde, turismo e serviço social. Os professores da UFOP iniciarão um
diálogo setorial com as Secretarias Municipais para identificar ações que possam ser
desenvolvidas.